Trabalho em altura, cinco coisas que você precisa saber.

“Segundo o MTE, 40% dos acidentes no ambiente de trabalho são ocasionados por quedas.”
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Preparamos uma lista com as principais normas, baixe aqui.

1. Não subestime os riscos do trabalho em altura.
   Não subestime nenhum trabalho que ofereça potencial risco de queda por menor que a altura seja. Na verdade, grande parte dos acidentes ocorrem quando a altura é considerada baixa. Isso acontece devido à falsa sensação de que o risco é pequeno. A alturas superiores as pessoas costumam ter melhor percepção do perigo e tendem a buscar formas de se protegerem.A proteção é necessária em alturas pequenas e também em serviços rápidos. Muitos negligenciam a segurança quando o trabalho tem um período de duração curto. Novamente, nesse caso há um excesso de confiança e, por que não dizer preguiça em tomar o tempo e os recursos necessários para estabelecer uma plataforma segura de trabalho.

   Não subestime os riscos. Como diz o velho jargão “é melhor prevenir que remediar”. As consequências dos acidentes em altura são muito mais onerosas para empresas e trabalhadores do que o investimento em proteção.

   O trabalho deve ser previamente planejado. Uma análise preliminar de risco (APR) deve ser elaborada por profissional competente. A APR deve envolver todos os interessados e responsáveis da área, identificar os riscos das atividades e as formas de evitá-los e remediá-los. É necessário também desenvolver também procedimentos operacionais para cada atividade.

2. Considere sempre as regras de segurança e normas regulamentadoras nacionais aplicáveis.As normas regulamentadoras complementam-se com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes. Quando não existir norma nacional, em alguns casos podem ser aplicáveis as normas internacionais.É importante tomar conhecimento das normas para que sejam reconhecidas as medidas de proteção, os padrões e requisitos mínimos exigidos para quaisquer equipamentos de segurança individuais e coletivos que devem ser empregados no trabalho em altura.

   

3. Escolha o equipamento de segurança certo para cada atividade.O mercado de trabalho em altura é repleto diferentes equipamentos de segurança. Antes de fazer a compra identifique o trabalho a ser executado e as reais necessidades correspondentes. Essa análise cuidadosa evitará que você adquira produtos que não atendem de fato a sua demanda. Um exemplo comum disso é a confusão entre os olhais para suspensão de carga e os de ponto de ancoragem para pessoas.  Os olhais dim são destinados somente para elevação de cargas e equipamentos pesados. No entanto, costumam ser mais baratos e muitas vezes erroneamente comprados para uso como ponto de ancoragem. É importante ressaltar que esse equipamento não serve como dispositivo de ancoragem e não atende às normas N1-35, NR-18 e ABNT 16325-1 tipo A.Certifique-se sempre de que os seus equipamentos atendem às normas, são adequados para a uso pretendido e atente-se aos limites de uso.

   Para evitar esse tipo de situação procure fazer perguntas como:

   Qual é o tipo de trabalho a ser feito? Onde ele será executado? Qual a periodicidade? Quantas pessoas serão envolvidas? Quais os riscos da atividade? Quais as normas que precisam ser atendidas? Os produtos vislumbrados atendem às normas?

   Estes são apenas alguns dos fatores que devem ser considerados. O mais indicado é procurar o aconselhamento de especialistas na área como a Dois Dez.

4. Use apenas produtos que estejam em conformidade com todas as normas vigentes.Acidentes e lesões de trabalho em altura podem trazer uma série de transtornos e prejuízos. Procure somente fornecedores sérios que atendam às normas e ofereçam suporte completo.  Busque produtos que foram certificados e/ou fabricados em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.Os equipamentos de proteção individual devem ser certificados.Já os dispositivos e sistemas de ancoragem ainda não têm certificação no Brasil. Mas, devem atender comprovadamente todos os requisitos de fabricação e ensaio da norma NBR 16325. Os testes podem ser realizados em laboratórios acreditados ou até mesmo em laboratórios dentro das empresas.

   Acidentes e lesões de trabalho em altura podem trazer uma série de transtornos e prejuízos. Busque por equipamentos que foram certificados e aprovados pelos padrões nacionais internacionais de segurança e qualidade.
   Procure fornecedores que dão suporte completo para que você saiba como limpar corretamente e guarde o equipamento em local apropriado. Depois de comprar e usar um, certifique-se de inspecionar regularmente e mantê-lo para mantê-lo na condição de trabalho ideal em todos os momentos.

5. Certifique-se de que o usuário sabe como utilizar o equipamento.Em muitos casos os acidentes acontecem porque as pessoas não sabem como utilizar devidamente seus equipamentos de segurança. Já presenciamos colaboradores de nossos clientes vestindo seus cinturões de proteção contra queda invertidos (de ponta cabeça) ou se desconectando da linha de vida desnecessariamente ainda enquanto expostos ao risco de queda. Para evitar erros que podem custar uma vida é necessário divulgar as instruções de uso e oferecer treinamentos para que todos os usuários dos sistemas e equipamentos de proteção estejam aptos a utilizá-los. Os oriente a não ter medo de fazer perguntas sobre como usar o produto e se houver dúvida que não executem o trabalho até que esta seja sanada!