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A Linha de Vida e cantos vivos: arestas desprotegidas

A Linha de Vida e cantos vivos: arestas desprotegidas

A Linha de Vida e cantos vivos, um assunto simples e muitas vezes negligenciado, o atrito dos equipamentos têxteis de segurança com os infames cantos vivos. Essa situação é responsável por grande parte das fatalidades em altura, mesmo com trabalhadores ancorados em linhas de vida.

Linhas de vida possuem basicamente dois formatos: Para restrição de quedas; Ou para retenção de quedas. Em cada uma delas, o risco de contato com arestas desprotegidas, ou cantos vivos, acontece de maneiras diferentes, conforme descrevemos a seguir.

Entenda a diferença: linha de vida para restrição de quedas e retenção de quedas

Linhas de Vida e cantos vivos: restrição de quedas

Como este tipo de linha de vida não deve sofrer impactos de queda e nem manter uma vitima suspensa após uma queda, a proteção de arestas é mais simples de resolver. O trabalhador que estiver conectado ao cabo de aço deve se atentar para a forma como essa conexão foi feita. Normalmente são utilizados talabartes ou cordas que limitam o movimento do usuário. Ao se movimentar, o usuário deve impedir que a corda ou o talabarte se enrosque em algum obstáculo ou fique em fricção com algum canto vivo ou aresta. Se o peso do seu corpo estiver se apoiando na linha de vida, uma aresta pode facilmente cortar uma corda ou um talabarte já que esses equipamentos são têxteis e possuem pouca resistência contra arestas afiadas.

Linhas de Vida para contenção de quedas

Este é o tipo mais complicado de sistema e que possui a maior quantidade de variáveis. Além de se preocupar com os mesmos itens citados acima, o usuário tem que visualizar antes de utilizar a linha de vida todas as possíveis variáveis de contato entre cantos vivos e a corda, ou talabarte, lembrando que desta vez as cargas aplicadas são muito mais altas do que apenas o peso estático do corpo do trabalhador. Impactos de queda de um usuário chegam facilmente a 6kg – 600kg – em uma situação de Fator de Queda 2.

Os riscos mais visíveis são de fricção com a estrutura da cobertura ou com o canto do perímetro do edifício. Essas estruturas podem ser protegidas mas o mais importante é evitar o atrito. Em situações de arestas nos perímetros do edifício, tente sempre trabalhar em restrição de quedas e não se aproximar do perímetro. Em situações de risco de queda através da telha, verifique a possibilidade de utilizar pranchões ou outras estruturas para evitar a queda completa. Caso essa queda ocorra, entenda aonde estarão os cantos vivos, sejam eles na própria telha ou na estrutura metálica da cobertura. Se o risco for detectado, pare a atividade e repense a estratégia de acesso.

A Linha de Vida e cantos vivos: arestas desprotegidas

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