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Como enquadrar sua empresa na NR35

Como enquadrar sua empresa na NR35

Como enquadrar sua empresa na NR35? Com diversas normas de segurança em vigor é difícil para os profissionais de segurança do trabalho conseguirem enquadrar as empresas onde trabalham em cada uma delas. É para isso que existem empresas especializadas em cada segmento. Com a NR35 não é diferente.

Avaliar todas as atividades fazendo uma análise de risco contundente a fim de revelar todos os potenciais de queda não é fácil. Nós na Dois Dez fazemos isso todos os dias há mais de dez anos. Já conhecemos a excentricidades de cada empresa e onde estão os principais riscos. Sabemos também que nem sempre a melhor solução está na instalação de dispositivos de ancoragem. Gostamos sempre de ressaltar para nossos clientes a alínea 35.4.2 da própria NR35 que nos obriga a seguir a seguinte hierarquia:

a) evite o trabalho em altura;

b) elimine o risco de queda;

c) minimize a consequência da queda.

Enquadrar sua empresa na NR35: passo a passo

Pois bem, vemos aí que a primeira regra do trabalho em altura deve ser eliminar o trabalho em altura. Um exemplo é casos com ar condicionados Split, onde o compressor fica do lado de fora e em muitos casos é instalado em locais de difícil acesso com exposição ao risco de quedas.

A solução nestes casos é simplesmente realocar a máquina para que fique no nível do solo. O custo extra com tubos e conexões não se compara ao custo de mão de obra especializada para trabalho em altura no longo prazo além de claro, eliminar o risco de queda que pode gerar consequências financeiras e morais muito mais sérias.

Outro exemplo simples é o risco de queda na troca de lâmpadas sendo completamente eliminado quando instalamos luminárias que podem ser içadas e baixadas para o nível do solo através de cabos de aço em sistemas de polia. Ora, as nossas mães e avós já nos mostraram como fazer isso quando subiam e baixavam o varal de roupas usando aquelas cordinhas de nylon. Quem nunca viu esse sistema? E como que até hoje obrigamos nossos amigos e trabalhadores a se expor ao risco de queda? Não é aceitável.

É claro que nem sempre a solução é tão simples. Em telhados de grande porte por exemplo, onde existe um risco de queda pelo perímetro e por aberturas no telhado, como em luminárias e telhas translúcidas. Nestes casos o correto seria instalar um guarda corpo com passarela em todo o perímetro e também em volta das aberturas.

Esse seria o segundo item da nossa hierarquia: elimine o risco de queda. Mas sabemos que este é um investimento significante e muitas vezes o telhado nem comporta um sistema desses por questões de resistência e peso. Qual a solução então? Neste caso partimos para o último item da hierarquia: Minimize a consequência da queda.

Caso o telhado não comporte o sistema, a instalação de uma linha de vida pode ser a solução. Um sistema de cabo de aço fixado a cobertura e que pode ser usado como ancoragem dando acesso a todo o telhado. Baixo custo quando comparado ao guarda corpo, além de leve e resistente, o que faz com que seja compatível com a maioria dos telhados.

Além disso, devem ser observadas as atividades de carga e descarga que podem ser solucionadas, a instalação de pórticos com trilhos e trava quedas, atividades em cima de máquinas e equipamentos, manutenção de telhas e calhas, pontes rolantes, fachadas, vidros etc.

Se precisar de ajuda, entre em contato conosco. Podemos agendar a visita de um especialista para bater um papo pessoalmente e apresentar algumas de nossas soluções.

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Como ficou sabendo da Dois Dez?