Você já ouviu falar em uma célula de carga? Não é nada mais do que uma balança sofisticada.
Quando fazemos os ensaios dinâmicos (testes onde derrubamos um peso na ancoragem) dos nossos dispositivos de ancoragem aqui na fábrica da Dois Dez, todos os pontos onde haverá uma reação de carga são equipados com uma célula de carga que irá medir o impacto que será gerado.
O gráfico acima mostra um dos diversos ensaios dinâmicos que fizemos nos nossos dispositivos de ancoragem. Reparem que no momento em que derrubamos a massa de 200kg neste caso, geramos um impacto de 1450kg em uma das ancoragens. O interessante é que a força máxima gerada tem uma duração de apenas 0.05 segundo, mais rápido que um piscar de olhos. Mas não se engane, isso é o suficiente para quebrar algo que não esteja bem dimensionado.
Para conseguir medir um pico de impacto tão rápido, utilizamos células de carga incrivelmente precisas, que conseguem fazer no espaço de um segundo até mil leituras de carga! Estes equipamentos requerem um alto investimento, precisam de software de ponta para serem operados, precisam de calibração periódica e um bom profissional para montar o sistema e interpretar os resultados. Investimentos estes que a maioria das empresas no Brasil não fazem.
Notem, que se utilizarmos células de carga comuns, balanças e dinamômetros, o equipamento não indicará a real carga que foi gerada pois não terá tempo de registrar o pico de impacto. Imagine que você suba na balança da sua casa, mas fique em cima dela apenas por um milissegundo e já desça em seguida. O ponteiro não vai ter tempo de subir e acusar o seu peso real.
Aqui na Dois Dez consideramos essenciais esses procedimentos de ensaio e nenhum produto é liberado no mercado sem antes passar por exaustivos testes.